quarta-feira, 13 de outubro de 2010


bonsai Será que é fácil?


O nascimento de uma árvore em seu habitat original ocorre na grande maioria das vezes com a natural produção em massa de sementes que se espalham pelo ambiente de várias maneiras. Algumas sementes com perfis aerodinâmicos perfeitos são levadas pelos ventos e chegam a percorrer quilômetros até reencontrarem o solo. No chão, muito poucas conseguem superar as dificuldades e germinar. Para isso é preciso que nenhum pássaro as aproveite como alimento; que o clima mantenha-se em condições ideais de umidade e temperatura; que o solo onde a semente pousou seja fértil e o local possua condições adequadas de iluminação.

Os primeiros meses de vida também serão difíceis. Nenhum animal pode cobiçar a pequenina muda como alimento, o sol não poderá estar muito forte e nem as chuvas muito agressivas. As condições químicas, físicas e biológicas do solo precisarão estar registradas dentro da memória genética desse vegetal para que ele possa se desenvolver saudável como a árvore que o originou. Somente as mudas mais resistentes e melhor adaptadas ao ambiente sobreviverão. Essa dificuldade toda deixa claro a fragilidade das pequenas mudas.

É muito comum na iniciação da prática do bonsai que pessoas comecem a cultivar “árvores em vasos” utilizando-se de mudas. Livros de bonsai, normalmente trazem em seu início o tema “Como produzir uma muda de árvore”, com técnicas simples ou mais complicadas como enxertos e alporques. Alguns cursos de iniciação ao bonsai são elaborados para proporcionar o aprendizado de algumas atividades como adubação, troca de terra e até modelagem com arame em árvores muito novas (mudas). Estas práticas de ensinamentos podem ser perigosas, tanto pela inexperiência do iniciante como pela fragilidade das mudas. Infelizmente, muitas pessoas no Brasil que tentaram o cultivo do “bonsai” e desanimaram por não obterem os resultados satisfatórios desejados. Essas pessoas até se identificam com essa “brincadeira chamada bonsai”, mas a insatisfação em ver fenecer um vegetal ou um ser vivo, muitas vezes desanima e provoca desistência.

Quando uma pessoa pela primeira vez se depara com um autentico bonsai, se surpreende e se interroga:

Como podem viver árvores com dimensões tão reduzidas, manter-se tão belas e até mesmo majestosas ?

Como podem viver saudáveis dentro destes minúsculos vasos ?

Sim, é um choque cultural. O mundo ocidental não estava acostumado com o bonsai. Entretanto essa descoberta maravilhosa aconteceu há mais de 2000 anos no oriente e somente a partir do século passado os ocidentais dele tomaram conhecimento. Para nós brasileiros, que usamos as plantas com pouca freqüência em nossos lares, este “milagre” de uma árvore poder ser tratada e modelada tornando-se um objeto de tão rica beleza e encantamento é realmente surpreendente.

Ao adentrarmos em uma boa exposição de bonsai nos deparamos com ARTE.

A mesma arte que encontramos na pintura, escultura, musica, dança e tantas outras formas em que o ser humano põe em prática sua sensibilidade, engenhosidade e inteligência para dominar a matéria a fim de provocar emoções. Mas o bonsai, diferentemente de outros tipos de arte, precisa de muito tempo para apresentar características essenciais que provoquem uma verdadeira emoção estética. A primeira vista podemos dizer que a forma de “mini-árvore” dos bonsai naturalmente nos encanta, pois é forma reduzida do que estamos acostumados a ver e admirar. Mas não é qualquer árvore que nos chama muito a atenção. Na verdade apreciamos aquelas mais altas, mais grandiosas, mais antigas, com troncos rugosos e grossos, com formas e texturas onde é claramente possível identificar sua longevidade; são as que mais nos impressionam. Isto nos dá uma clara idéia de que as árvores mais antigas são as mais belas e emocionantes, e devem ser imitadas. Imitadas em todas as suas formas e beleza.

Tudo o que na natureza nos é possível observar e admirar.

Até parece fácil !

Mas essa naturalidade custa algum tempo para se desenvolver. Somente depois de muitos anos, com podas regulares é que uma muda terá seu tronco engrossado. E se ela for trabalhada desde cedo com podas freqüentes para se pré-determinar um estilo, será mais fácil transforma-la em um bonsai.

As mudas, que são trabalhadas por algum tempo, geralmente produzidas por viveiros especializados, são chamadas de Pré-bonsai. Estes se caracterizam por seus troncos mais grossos, sua copa com dimensões reduzidas e estilo pré-definido. O pré-bonsai muitas vezes é produzido de galhos através de técnicas especiais que permitem o surgimento de raízes no próprio galho. Esta técnica traz a vantagem de proporcionar troncos mais grossos em relativamente pouco tempo de tratamento. Mas em contra partida não possuem um dos aspectos mais valorizados nos bonsai, seu enrraizamento na base do tronco. De qualquer forma independente da técnica usada, desde que bem usada, as mudas serão na grande maioria das vezes mais frágeis que um pré-bonsai. A reserva de energia de uma árvore é armazenada em sua estrutura de galhos, troncos e raízes, de tal forma que galhos mais finos, raízes pouco desenvolvidas deixam a muda mais frágil.

A definição de bonsai deve ser compreendida e não traduzida. O bonsai não é só um substantivo, mas também um verbo. Qualquer tratamento que se dê a esta “arvore envasada”, inclusive o mais simples, é definido como bonsai. Bonsai é regar, bonsai é adubar, bonsai é transplantar, bonsai é podar, bonsai é caprichar..., o melhor de tudo é que o bonsai é um lazer artístico acessível a todas as pessoas, e não somente aos grandes mestres.

É muito importante para os iniciantes esta compreensão de prazer lúdico ao “brincarmos” com o bonsai. Muitas vezes, a mentalidade ocidental nos faz querer tudo de uma maneira imediatista e competitiva. O cultivo do bonsai carrega em si muito do espírito oriental antigo, onde o tempo não tem tanta importância, onde a felicidade pode ser encontrada em pequenos detalhes do dia a dia e onde o perfeccionismo se impõe fortemente. Infelizmente nossa modernidade carrega como qualidades o resultado rápido, e é muito comum no ocidente o valor das exibições em que os mestres procuram mostrar a transformação de um pré-bonsai em bonsai em uma única exibição de 3 ou 4 horas. Estas práticas são incomuns no Japão. Devemos procurar conhecer esse “outro lado”, buscar continuamente o prazer nas pequenas ações que esta prática nos proporciona, sem ansiedade, melhorar cada vez mais um bonsai independentemente de sua idade, pois o efeito em nosso crescimento será igual.

Entretanto é necessário compreender a existência de uma visão ocidental e que esta deve ser respeitada. Mas certamente o praticante ocidental de bonsai poderá ganhar muito ao descobrir que esta pode ser uma forma de aprimoramento de qualidades essencialmente humanas, como a paciência, a humildade, a tenacidade, a perspicácia e serenidade de espírito. A concentração e a disciplina exigida pelo bonsai e o estado sereno necessário para sua prática nos remetem a um estado meditativo que nos permite ausentarmo-nos de nosso ego e nos tornarmos mais placidamente irmanados com a natureza.


MODELAGEM..


A modelagem é feita para se conseguir a forma desejada e poderá ser feita com arames de cobre ou alumínio, associada a podas periódicas. Os arames terão a função de direcionar o crescimento dos galhos e as podas periódicas servirão para manter a forma inicial removendo brotos e galhos que cresçam fora da posição ou exageradamente. O uso de boas técnicas de aramação nos permite trabalhar com árvores de quase todos os tipos. Pôr exemplo se você quiser fazer um bonsai parecer mais velho, estas técnicas devem ser usadas para que todos os galhos fiquem inclinados para baixo, ou ainda se você quiser acentuar as curvas do tronco ou elimina-las pôr completo. O mais fino possível, que possa segurar o galho na posição desejada é o diâmetro certo do arame a ser utilizado. Não é conveniente aramar árvores que foram plantadas recentemente, sempre dê ao seu bonsai tempo para se recuperar de uma técnica, antes de começar outra.

O arame deverá sempre ser enrolado na direção para onde o galho vai ser curvado, evitando sempre enrolar(esmagar) folhas, brotos e pequenos ramos junto ao tronco. Não aperte muito para não danificar o galho. Enrole o arame em volta do galho apertando apenas o suficiente para conseguir um resultado satisfatório. O processo de aramação leva aproximadamente de seis à oito meses até que a forma seja definida. Em muitos casos será necessário rearamar certos galhos para finalmente se conseguir a forma desejada. Como a aramação é uma das técnicas fundamentais para a modelagem, é possível que você acabe adquirindo um bonsai ainda com os arames de formação, neste caso será importante obter informações sobre o tempo correto que o arame ainda deverá ficar na planta, pois a permanência do arame por um tempo excessivo poderá trazer danos irreparáveis nos galhos onde estão colocados.

ESTILOS DE BONSAI..


As árvores se agrupam por estilos em função de sua silhueta. Os estilos são determinados pelo grau do ângulo formado por uma linha vertical e uma linha traçada de cima para baixo do tronco.Dividem-se em grupos, conforme o nº de troncos.

GRUPO I - um só tronco

CHOKKAN - Um único tronco reto clássico, que se afila gradativamente.

SHAKAN - Um único tronco reto inclinado.

KENGAI - Estilo cascata, inclinando para baixo.

BANKAN - Tronco sinuoso, que se enrola sobre si mesmo.

Estilos derivados:

MOYOGI - Um único tronco reto informal (sinuoso)

HAN-KENGAI - semicascata

BUJINGI - tronco ascendente oblíquo, com ramas no ápice.

HOKIDACHI - árvore em forma de vassoura.

SABAMIKI - tronco rasgado, separado, em parte descoberto.

SHARIMIKI - tronco descascado, dando aparência de árvore morta.

FUKINAGASHI - açoitado pelo vento, inclinado, com as ramas de um só lado do tronco.

NEAGARI - as raízes ficam descobertas, expostas.

SEKIJOJU (ISHITSUKI)- as raízes envolvem a pedra e se unem a terra.

ISHITSUKI - árvore plantada sobre a rocha.

NEJIKAN - tronco parcialmente tortuoso.

GRUPO 2 - troncos múltiplos de uma só raíz

SOKAN - um tronco duplo

KABUDACHI - troncos agrupados provenientes de um único sistema de raízes.

KORABUKI - vários troncos sobre um mesmo toco em forma de casca de ostra.

IKADABUKI - são troncos formados pelos galhos de um tronco principal deitado na superfície em forma de balsa.

NETSUNAGARI - vários troncos que surgem de uma só raíz, com estilos sinuosos.

GRUPO 3 - Troncos múltiplos (bosque)

SOJU - com dois troncos

SAMBON-YOSE - com três troncos

GOHON-YOSE - com cinco troncos

NANAHON-YOSE - com sete troncos

KYUHON-YOSE - com nove troncos

YOSE-UE - mais de nove troncos

YAMAYORI - árvores agrupadas de forma natural.

TSUKAMI-YOSE - troncos múltiplos saídos de uma mesma base.

ORIGEM DO BONSAI..


O Bonsai teve sua origem na China, acredita-se antes do século VIII , quando já era grande o interesse dos chineses por pedras decorativas e por manter em vasos árvores naturalmente miniaturizadas, que eram em sua grande influência da cultura chinesa, com uma forte expansão do Budismo. Foi portanto, nesse período, conhecido no Japão como período HEIAN, que o gosto por árvores em miniatura envasadas foi assimilado e começou a ser difundido naquele país.

Nos vários séculos que se seguiam, o cultivo de árvores envasadas consistia somente em coletar espécies miniaturizados na natureza e mantê-los em potes. Esses exemplares tinham grande valor e eram possuídos somente pelos nobres. A difusão do Zen, a partir do século XIII , viria a difundir mais ainda o gosto pelas árvores-miniatura envasadas, sendo que três séculos mais tarde se iniciaria a prática de trabalhar a forma e aspectos das árvores e, também, a miniaturização de um exemplar não miniaturizado.

A arte do bonsai começava realmente existir e foi no período da Renascença no Japão, que o Bonsai adquiriu definitivamente as suas características atuais.

BONSAI-O QUE E ?


O nome "Bonsai" é japonês, e a tradução literal da palavra é "plantado numa bandeja".

Ao contrário do que muitos pensam, o Bonsai não é um padrão de árvores que por características próprias permanecem sempre pequenas, e nem tão pouco existem sementes de bonsais. O Bonsai é adquirido atravéz de técnicas, para fazer com que uma árvore, arbusto ou trepadeira que poderiam atingir metros de altura em seu porte natural, não ultrapasem alguns centímetros, mas sem deixar de expressar totalmente a beleza e o volume da planta em seu porte original.

Qualquer planta que tenha um tronco lenhoso, possui qualificações para tornar-se um Bonsai, mas não basta observar apenas esse aspécto. É preciso saber que cada planta possui características próprias. Se uma planta naturalmente já apresenta folhas pequenas ( serissa, ligustre, pitangueira... ), é claro que a obtenção de um Bonsai dessas plantas irá se tornar muito mais fácil. Mas se as folhas forem grandes ou enormes ( mangueira, palmeira, bambu...), torna-se um pouco difícil aplicar as técnicas. Apesar disso, existem pessoas muito experiêntes nessa arte, que conseguem fazer Bonsais dessas plantas ( inclusive coqueiros ), levando em conta que os bonsais com mais tempo de cultivo sofrem uma diminuição natural do tamanho de suas folhas devido a insistente aplicação de técnicas com o passar dos anos.

A diferença entre um Bonsai e as outras plantas de vaso, é que, enquanto essas são em geral, espécies cujas flores ou folhas nos dão motivo de apreciação da planta, no Bonsai o que conta é a miniaturização. Em outras palavras, a beleza, por exemplo, de toda uma árvore reduzida a uns poucos centímetros, em perfeita harmonia com o recipiente onde está plantada.

O tamanho de um Bonsai pode variar muito, em rigor ele deve ter somente de 30 a 48 centímetros de altura, mas essa regra é muito antiga e não deve ser seguida pois o que vemos hoje são quatro classificações para os tamanhos:

MINIS - Até 15 cm

PEQUENOS - De 15 a 30 cm

MÉDIOS - De 30 a 60 cm

GRANDES - Maiores que 60 cm*

* Algum limite de tamanho deve ser respeitado, a depender da espécie.

Existem vários estilos de Bonsai, todavia, assim como as árvores encontradas em seu ambiente natural, não existem dois exatamente iguais.

Bonsais podem ter troncos grossos e retos, finos e retorcidos, inclinados, dois ou mais troncos, etc... enfim, todas as formas que são vistas na natureza. O grande segredo, essencialmente, consiste em escolher uma planta que tenha potêncial para tornar-se um bom exemplo de Bonsai. Naturalmente a partir daí, o cultivo requer atenção constante e afetuosa, e para que cresça saudável, será necessário sol, água, fertilizantes e terra adequada. Paralelamente, para dar a forma desejada, a planta será cuidadosamente educada, podada, replantada, amarrada e cultivada com certas técnicas.

A miniaturização, por si só, não é o objetivo de cultivo de Bonsai. O sucesso, efetivamente, é o resultado consolidado de vários esforços, para formar uma árvore em miniatura sim, mas absolutamente saudável.

Árvores nanicas, como se sabe, podem ser encontradas em ambientes naturais, mas em situações em que fatores climáticos tenham contribuido para isso, ou que alguma semente de uma árvore maior tenha caído em uma fenda de uma rocha por exemplo, e nesta tenha encontrado condições para crescer, porêm em proporções reduzidas pois as raízes estão restritas a aquele espaço. No Bonsai, no entanto, esse ambiente é criado artificial e propositalmente, mas sem que se possa descuidar dos principios botânicos de cultivo, e por isso o fato das plantas serem cultivadas em bandejas cada vêz menores. Aliás, no Japão, a importância dada aos vasos dos Bonsais, é quase igual a atenção dada aos próprios, pois eles valorizam muito a arte da decoração de ambientes feitas através de Bonsais. A mais recente tendência, é criar a simulação de uma floresta, com árvores-bonsai plantadas numa bandeja, eventualmente combinadas com arbustos-bonsai e pedras (penjing)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Amizade_e_Amor_Algo_Mais chat group - Amizade,Amor,algo mais,

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O PROFUNDO AMOR DE DÊUS...



O Profundo amor de Deus por mim!
Deus me ama tão profundamente, que:
Não me livra dos problemas que eu preciso enfrentar, para amadurecer e me sentir forte.
Não me poupa das tristezas e decepções, que são necessárias para o meu crescimento.
Deus me ama...
Me permite experimentar a dor física e a dor da alma, para que eu me torne cada vez mais sensível e mais humana.
Não tem me dado uma vida de riquezas e nem de facilidades, mas também não tem me dado uma vida de pobreza extrema e nem necessidades.
Ele me da uma vida, aonde eu possa ter, na medida certa, tudo que preciso para viver com honestidade.
Ele me fez entender que meu tempo aqui é curto, para acumular coisas desnecessárias a minha espiritualidade.
Ele tem me dado, principalmente, o que eu posso levar comigo, quando partir e entregar a Ele, no momento do nosso encontro.
Deus e sua suprema sabedoria, sabe o que eu preciso para ser feliz.
Ele sabe que a minha felicidade não está nas coisas matérias.
Ele sabe que se eu tivesse uma vida de riquezas, provavelmente, eu daria tanto valor, as futilidades que até me esqueceria Dele, logo chegaria um dia em que eu me sentiria extremamente infeliz.
Repleta de valores matérias e vazia por dentro.
Deus me ama tão profundamente, que:
Tem feito de mim, uma pessoa forte, esforçada, lutadora, que sonha, que chora, que cai e se levanta, que olha pra cima e que vê longe... Muito além do que se pode tocar com as mãos.
Tem feito de mim, uma pessoa que busca dar a sua parcela de contribuição para a vida. E que vive para realizar o que anseia espiritualmente, mesmo que sozinha. Porque sozinha nunca estarei. Tenho o profundo amor de Deus comigo.
Deus me ama tão profundamente, que me fez entender: Que o tempo que eu perco nas minhas lutas diárias, que a dor física e a dor da alma me aproxima mais Dele.
Que nas minhas tristezas e decepções, Ele está sempre comigo.
Que bom!
Que não consigo nada com tanta facilidade! Porque assim, eu consigo valorizar minhas pequenas conquistas.
Que eu tenho problemas para enfrentar. Porque assim eu aprendo, evoluo e amadureço.
Que bom!Que eu tenho momentos de tristeza, para que depois, eu possa festejar minha alegria!
Que eu não tenho nada do que reclamar, tenho somente o que agradecer a Deus por tudo!
Que Deus não se esquece de mim!
O Senhor em sua suprema sabedoria, sabe o que eu preciso para ser Feliz!

Enrique Iglesias - Bailamos (Wild Wild WestSoundtrack Version)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PRIMEIRO ENCONTRO..


Se há alturas em que nós mulheres queremos fazer uma primeira impressão espectacular é no primeiro encontro com o giraço do amigo do primo da vizinha. Depois de semanas à espera que ele lhe pedisse o número de telefone e a convidasse para jantar, chegou a grande noite. A hipótese de correr bem ou mal é 50/50, mas se o objectivo é conseguir um segundo encontro, saiba o que deve e não deve fazer na primeira vez que saem juntos.
Sim…

* Ponto de encontro neutro. É muito romântico e cavalheiro da parte dele querer ir buscá-la a casa, mas esse é um gesto que deve recusar gentilmente… pelo menos para já. Quando se trata de um primeiro date, devem encontrar-se num local neutro – à porta do restaurante ou do cinema. Não precisa de divulgar nos primeiros instantes exactamente onde mora e, para além disso, o percurso vai dar-lhe tempo para acalmar os nervos (se for caso disso!) e de ligar o charme no máximo. Se correr mal, vai estar-nos eternamente grata por não ter divulgado a sua morada…
* Conhecer o programa. Pergunte-lhe o que vão fazer, para que se possa vestir adequadamente, ou seja, não vai querer estar de little black dress e tacões quando ele lhe anunciar que vão ver um jogo de futebol ou de sabrinas e ripped jeans quando ele lhe aparecer de camisa e blazer porque conseguiu uma reserva no restaurante mais in do momento. Já sabe que a primeira impressão é tudo… e estar vestida confortável e adequadamente também!
* Seja honesta. Por vezes, queremos tanto impressionar alguém que acabamos por dizer e fazer coisas que não correspondem 100% à nossa personalidade e, por incrível que pareça, qualquer homem inteligente consegue aperceber-se disso. Seja honesta, com ele e consigo própria – você, tal como ele (e todas nós!) tem a sua quota de defeitos e virtudes. Ninguém é perfeito, mas todas nós devemos ser autênticas. Afinal de contas, está à procura de um homem que a quer ter ao seu lado tal e qual é, verdade?
* Divirta-se. Um primeiro encontro não é uma entrevista de emprego, mas antes uma experiência, por isso, divirta-se! Seja optimista e simpática, fale, ouça, ria e tente realmente conhecê-lo e deixar que ele a conheça a si – tudo isto num clima descontraído, sem pressões ou grandes expectativas. Se der certo, óptimo! Se não, ao menos que tenha passado uma noite agradável.
* Deixe que ele pague a conta. Não vale a pena quebrarem o ambiente – principalmente se está a aquecer! – para discutirem quem paga o quê… Deixe que ele trate de tudo, até porque é uma óptima maneira de observar as suas capacidades em termos de tomada de iniciativa e de decisões, assim como a sua confiança, sensibilidade e nível de gosto. Se houver um segundo encontro, pode sempre ficar por sua conta…
* Sugerir um próximo encontro. Se houve aquele click e pensa que é recíproco, porque não tomar a iniciativa e sugerir um próximo encontro? Se há alguma coisa que a emancipação das mulheres nos ensinou é que não devemos ter receio de correr atrás daquilo que queremos… com muita classe, confiança e estilo acima de tudo. Há que saber conquistar um homem.
* O beijo. Nunca se sabe muito bem qual a melhor forma de terminar um encontro, mas a verdade é que darem um beijo não é nenhum pecado mortal, principalmente se “rolar um clima”. Por outro lado, um simples beijo no rosto dele mostra que gostou, sem ser muito agressiva. É sempre bom deixá-lo a querer mais… Se não se sentir confortável beijar um homem no primeiro encontro, um abraço carinhoso também sabe bem…

Não…

* Cancele à última hora. A não ser que esteja no meio de uma emergência séria, não cancele o encontro à última hora. Se pensa que haverá a hipótese de não poder comparecer ou se eventualmente desistir da ideia, avise-o pelo menos no dia antes e sempre verbalmente – esqueça os SMS! Assim, ele poderá ainda fazer outros planos se desejar e você não fica como a “má da fita”.
* Chegue atrasada. Um primeiro encontro é sempre marcado por algum stress e nervosismo, por isso, não complique ainda mais as coisas ao chegar tarde. Para além de ser uma falta de respeito (por algum motivo marcamos horas!), deixá-lo à espera sem saber se você vai ou não aparecer dá cabo dos nervos de qualquer um! Também não gostaria que lhe fizessem isso a si, pois não?
* Fale mal de ex-namorados. Se há assunto que é tabu nos primeiros encontros é o dos ex-namorados, principalmente se não tem nada de bom a dizer sobre os homens que já passaram pela sua vida. Se falar negativamente sobre um ex-namorado num primeiro encontro, o que irá pensar o homem que está à sua frente? Afinal de contas, trata-se de uma pessoa que você consentiu que fizesse parte da sua vida e com quem viveu coisas boas e até menos boas, a maioria das quais íntimas e pessoais. Aqui, menos é mais. Se ele perguntar responda-lhe simplesmente o seguinte: “Já não estamos juntos, mas foi bom enquanto durou”.
* Ignore a companhia. Como, pergunta você, se estão num encontro a dois? Ao refugiar-se no telemóvel com chamadas e SMS desnecessários, respondemos nós. Embora o telemóvel possa parecer um bom escape aos momentos de silêncio ou de constrangimento num first date, não é. Ele pode sentir-se posto de parte e desconfortável, o que já são dois motivos válidos para estragar o ambiente. Vá antes à casa de banho, apanhar ar ou refrescar o rosto. Pode contar às amigas todos os detalhes do encontro amanhã… assim também cria mais suspense!
* Abuse na comida e bebida. Se o primeiro encontro for uma refeição, tenha cuidado com aquilo que pedir, ou seja, existem alimentos mais complicados de comer do que outros. Não vai estar tão concentrada na massa à bolonhesa, porque não quer sujar a camisa branca, que acaba por esquecer a companhia; ou sentir-se desconfortável porque deixou que ele encomendasse lagosta para os dois e agora não sabe como é que se come aquilo! No que toca às bebidas alcoólicas, todo o cuidado é pouco – um copo de vinho ou uma caipirinha é sempre adequada, mas atenção às segundas, terceiras e quartas rodadas… quer que ele a veja no seu melhor e não a correr descalça atrás de um táxi a cantar a plenos pulmões!

COMO SEDUZIR UM HOMEM.....



Quer seja para quebrar a monotonia do quotidiano, surpreendê-lo numa data especial ou simplesmente apimentar a relação, saiba que para deixar o seu homem louco, as melhores armas de sedução estão nas suas mãos… dê-lhas o devido uso!
L de lingerie, L de luxúria

Para um homem completamente rendido, uma lingerie sexy é infalível. Vá para a cama antes do que ele… assim, quando ele se deitar debaixo dos lençóis, vai encontrá-la à sua espera envolta em seda e rendas, ou seja, envolta em muito pouco! Quebre a rotina num dia de semana que chegue a casa primeiro – deixe um rasto de roupa sua desde a porta da entrada até ao quarto (ou qualquer outra divisão caso se sinta especialmente atrevida!) e quando ele chegar até si ficará deslumbrado ao vê-la apenas num conjunto preto ou vermelho, acabadinho de estrear. Ele nem vai acreditar na sua sorte!
Um pouco de pele

Engane-se se acha que os homens gostam de ver as mulheres com tudo à mostra – os tempos das mini-saias do tamanho de cintos e dos decotes até aos joelhos já eram… os homens de hoje gostam de ver uma mulher bem vestida, com algumas partes do corpo discretamente à mostra: um decote subtil, costas ou ombros semi-nus, pés impecavelmente arranjados em sandálias de salto, ou seja, deixar um pouco à imaginação é aquilo que põe os homens verdadeiramente loucos!
Saltos altos

Há qualquer coisa de muito feminino nos saltos altos que têm uma capacidade quase mágica de transformar qualquer mulher – alta, baixa, magra, forte – numa deusa confiante e poderosa. Use e abuse dos saltos – para além de se sentir a mulher mais sexy do mundo, vai deixá-lo de cabeça perdida!
O prazer de um perfume

O perfume de uma mulher – seja natural, gel de banho, creme corporal ou eau de toilette Chanel – é um poderoso afrodisíaco ao qual nenhum homem resiste. O seu aroma inconfundível vai subir direitinho à sua cabeça e dar-lhe a volta em nanossegundos. Esteja preparada para o que virá a seguir…
Fantasias a dois

Os homens adoram o “fazer de conta”, ou seja, você disfarçada de “enfermeira” e ele de “médico” ou ele a interpretar o papel de aluno mal comportado e você de professora rígida. Inventem histórias, encontrem-se num bar e façam de conta que não se conhecem… mas claro, vão acabar por ir para casa juntos! É como se ele tivesse outra mulher na cama e isso deixa-o doido!
Tome a iniciativa

Vista o papel de dominadora e seduza o seu homem onde e quando ele menos esperar. Diga-lhe que esta noite não há televisão, mas sim uma sessão de massagem com ambos nus ou um banho de espuma para dois – prepare todo o ambiente antes para não estragar o momento! Assuma o controle e seduza-o em locais inesperados – na cozinha, na varanda, no elevador, no carro… eles adoram mulheres desinibidas.
Escolha o filme

Surpreenda-o e crie o cenário para uma noite escaldante ao alugar um filme erótico ou pornográfico. Enquanto o erótico deixa muito à imaginação, o pornográfico põe tudo a vista – escolha o melhor para vocês, pode ser o ingrediente que faltava para apimentar um pouco a relação.
Conversas sensuais

Ponha o telemóvel a trabalhar para si. Quando fizer o seu telefonema diário, em vez de saber se está tudo bem, a que horas vai chegar a casa ou onde vão jantar, fale daquilo que tem (ou não!) vestido, do que lhe apetece fazer com ele naquele preciso momento, no fundo uma antevisão daquilo que lhe espera logo à noite. Uma conversa erótica é o suficiente para incendiar o resto do seu dia e fazê-lo contar os minutos até chegar ao seu lado.
Dirty Dancing

Embora se diga que grande parte dos homens tenha “dois pés esquerdos” e que quando estão em discotecas passam a maior parte do tempo de mãos nos bolsos ou a “segurar paredes”, a verdade pode ser outra. Se não sabia, fica a saber agora: os homens adoram ver uma mulher a dançar. Seja num bar, num casamento ou em casa, uma sessão de dança descontraída, divertida e sexy q.b. vai deixá-lo com um sorriso de orelha a orelha durante toda a noite.
Striptease please!

Em competição directa com a dança está, sem dúvida, o striptease. Quer tornar um antigo sonho do seu homem realidade? Então crie o ambiente, vista-se a preceito (sem esquecer os saltos altos!), escolha uma música bombástica, ensaie se achar necessário e presenteie-o com uma sessão de strip que ele nunca mais esquecerá.
Sexo e os alimentos

Juntar sexo e alimentos é uma receita gulosa e irresistível: espalhe natas no seu corpo ou molhe-o com champanhe, para depois devorar com a sua língua e muitos beijos. Uma taça de fruta e de gelado para partilharem antes, durante e depois parece uma cena de filme, mas graças a isso, ele vai coroá-la sua deusa do amor para sempre.
Jogos de cama

Uma mulher que toma a iniciativa na cama é tudo aquilo que qualquer homem deseja. Para deixar um homem louco debaixo dos lençóis há que descontrair e inovar: novas posições, a introdução de acessórios sexy, masturbação mútua (para descobrirem as zonas erógenas um do outro!), o jogo da estátua (enquanto um se mantém completamente imóvel ou outro pode fazer-lhe tudo o que lhe apetecer!) e não se esqueça de elogiar o seu corpo e a sua performance. Para além de ser extremamente excitante para ambos, vai deixá-lo sem fôlego… Fonte-Entremulheres

PORQUE CASAIS DISCUTEM ?



Não há volta a dar, os homens são loucos pelas mulheres, que consideram fascinantes, misteriosas, lindas e companheiras para a vida! No entanto, no meio de toda esta perfeição, existem várias coisas que as mulheres adoram e que enlouquecem (não dessa maneira!) os homens. Se há uma lista das “manias” femininas que irritam o sexo masculino, é esta!
Compras e mais compras

Deixa-os verdadeiramente doidos. Não conseguem perceber por que motivo vamos para as lojas se não tencionamos comprar nada e ainda estão para descobrir como é possível passarmos horas enfiadas num centro comercial…todas as semanas! Também não perceberam que a busca por um par de sandálias perfeita e um vestido de arrasar é feita a pensar neles (claro que já não tem espaço para nada disso uma vez que o seu armário está a arrebentar pelas costuras, mas quem é que está preocupada?). Afinal queremos ou não queremos estar sempre belas aos olhos dos nossos homens? Se ver montras é o equivalente a assistir a um Benfica-Porto, então deixe-o em frente à televisão com a rapaziada e junte as amigas para mais uma divertida sessão de shopping. De certeza que ambos irão divertir-se muito mais… para não falar das saudades!
Falar sem parar

Sim. Sabe perfeitamente que é verdade. Temos sempre algo a dizer sobre tudo e alguma coisa. E esse tudo e mais alguma coisa é sempre um pretexto para conversar. A seguir às compras (!), aquilo que mais gostamos de fazer é conversar sobre o nosso dia, os nossos sonhos, planos para o futuro, os nossos sentimentos e sobre a vizinha que chegou a casa às cinco da manhã a cantar Madonna a plenos pulmões. A capacidade de atenção dos homens é muito reduzida, o que quer dizer que enquanto nós tagarelamos como se não houvesse amanhã, eles interrompem a emissão e passam apenas a escutar uma interferência tão chata como o zumbido das moscas. Nós devoramos os detalhes, eles esquecem-se sempre dessa parte. Parece que faz parte da guerra dos sexos! Não canse os ouvidos do pobre rapaz, mas mantenha a sua atenção em si com palavras que ele quer realmente ouvir!
Sensibilidade e bom senso

Somos umas mártires e ninguém reconhece o esforço que fazemos diariamente para ser mulheres lindas e inteligentes, capazes de fazer uma apresentação “xpto” à administração às cinco da tarde e ter um bacalhau com natas em cima da mesa às nove em ponto… não é verdade? Nós fazemos questão de lhes lembrar isso todos os dias, lamentações que servem de chama de ignição para discussões surreais e completamente desnecessárias. Da próxima vez que lhe apetecer partir a loiça toda pense nas verdadeiras ladies – Emma Thompson e Kate Winslet – do filme “Sensibilidade & Bom Senso”. Ah, mais uma coisa: eles reconhecem, só não o admitem publicamente!
Eterna insatisfação

Nós somos como os semáforos – mudamos de cor e de ideia quase de minuto em minuto! Se de manhã estamos de amarelo, com os nossos olhos entreabertos a emitir sinais de “cuidado, não vás por aí”; de tarde o mundo está verde, a vida é bela e prego a fundo; só para com o vermelho da noite, parar tudo e todos com uma má disposição, infelizmente contagiante. E amanhã começa tudo de novo. É verdade, somos inconstantes, insatisfeitas, demoramos uma eternidade a decidir a mais pequena das coisas e não, não somos perfeitas! E a culpa de quem é? Das hormonas, claro! Se até nós nos cansamos da nossa própria má disposição, imaginem eles. O auto-controle é tudo e os homens adoram uma mulher que sabe exactamente o que quer…
Ciúmes e controle cerrado

No que toca a operar o painel de controlo masculino, somos piores do que as nossas mães e professoras da 1ª classe juntas! Se for para revirar bolsos de calças e camisas antes de as enfiar na máquina de lavar ou para ler todas as mensagens do seu telemóvel enquanto ele faz a barba, ninguém nos bate, qual OO7! Quanto aos ciúmes, fomos nós quem ensinamos à Glenn Close tudo o que ela sabe e que de forma muito assustadora transportou para o filme “Atracção Fatal” ao tornar-se stalker do Michael Douglas. Se fossem eles a fazer isso connosco, fugíamos a sete pés! Está tudo dito. Pssst, mulheres assim existem aos pontapés, seja a excepção à regra, eles veneram mulheres independentes e confiantes…
WC quitado

Qualquer homem perde-se numa casa de banho com rios de cremes, montanhas de maquilhagem, oceanos de perfumes e campos e campos de produtos para o corpo e cabelo. Aliás, bem vistas as coisas, é um pesadelo para estes seres que afirmam precisar apenas da escova de dentes e um sabonete para estarem sempre bem! Em vez de perder o seu tempo e latim a explicar-lhe que uma mulher precisa de tudo o que puder encontrar para garantir a sua beleza eterna, compre-lhe alguns miminhos especificamente masculinos e mostre-lhe o porquê de um WC com todos os extras…
Hora da novela

Obrigar um macho latino a ver um episódio (ou até 5 minutos apenas) da telenovela da noite é como fazer-lhe a depilação a cera quente – insuportável! Há muito tempo que eles afirmam que, tirando as beldades brasileiras, não há nada de remotamente realista nesses programas e só o facto de termos hora marcada com o pessoal da Globo todos os serões bem, isso é traição. Qualquer semelhança com a obsessão do sexo masculino por futebol é pura coincidência. Pois.
Lágrimas no canto do olho

Se fosse por nós, não havia, definitivamente, falta de água neste mundo, porque, quando é para chorar, contem connosco! É ou não é? Meninas, acordem! A maior parte dos homens não sabe o que fazer quando confrontados com uma mulher que acaba de abrir as comportas da sua barragem pessoal. Não dá para afogar, mas os nossos meninos ficam, e citando as nossas amigas brasileiras, “sem jeito, né”! Ora, aflitos, chateados e sem saber o que fazer… o que é a pior coisa que pode acontecer? Metem o pé na argola claro! E lá vai mais um pacote de lenços!
Chantagem sexual

Depois da chantagem emocional, vem a chantagem sexual. Qual a pior? Venha o diabo e escolha. E o diabo que escolha as duas, porque estas são das piores jogadas que uma mulher pode tirar da cartola… sim vocês sabem quem são! Chantagem sexual é partir o coração de um homem, despedaçar-lhes a alma e pôr-lhe os nervos à flor da pele, entre outras coisas. E para quê? O segredo de uma relação saudável também passa por este campo: o sexo quer-se em quantidade e, já que estamos a pedir, com muita qualidade também! Por isso, cuidado debaixo dos lençóis… o pior é se o feitiço se vira contra o feiticeiro e quem fica a perder somos nós!

Veja 15 hábitos femininos que encantam os homens





Em um relacionamento amoroso, querer agradar ao parceiro é um dos pilares para se ter uma relação feliz. Não é preciso muita coisa para despertar um sorriso e aquele brilho no olhar no seu amado.
Algumas atitudes bem simples podem fazer com que ele fique ainda mais encantado pela mulher que está do lado dele. Confira uma lista com 15 atitudes que vão deixar seu parceiro “derretido” por você:
1. Fazer com que ele se sinta um herói
Os homens se encantam quando percebem que podem garantir proteção às mulheres. Não importa a situação pela qual você esteja passando, fazer com que ele se sinta um herói e deixar protegê-la faz dele um parceiro mais feliz.
2. Ter mãos suaves
Eles até podem reclamar muitas vezes da vaidade excessiva, mas os homens adoram sentir mãos delicadas acariciando sua pele.
3. Ficar ao natural
Mesmo que você dedique uma hora diária para se arrumar antes de sair para que ele te veja deslumbrante, ele também adora poder curtir os momentos em que você está em casa relaxada, sem maquiagem, ao natural.
4. Ser adorável com crianças
Ainda que ele não se sinta preparado para ser pai, muitos homens ficam encantados quando percebem que suas parceiras têm um instinto maternal aflorado e que elas se derretem quando se deparam com um bebê de amigas ou até mesmo de pessoas desconhecidas.
5. Usar a roupa dele de manhã
Não perca a oportunidade de colocar uma das cuecas dele ou mesmo a camisa que ele vai usar no trabalho. Essa atitude pode ser muito sexy e fazer com que ele nem se preocupe em chegar atrasado no trabalho.
6. Mostrar sua independência
Nada melhor para um homem do que admirar sua parceira. Claro que existem homens que preferem suas mulheres em casa, mas é cada vez maior o número de homens que gostam quando a mulher demonstra paixão por um trabalho.
7. Decorar o ambiente
Eles gostam de lugares aconchegantes, mas muitos não têm idéia de como consegui-los. Extraia o máximo do seu instinto feminino e use a criatividade para tornar os momentos e lugares em que você estiver com ele muito prazerosos.
8. Fazer “biquinhos”
Sim, esse gesto de menina mimada quando você não está satisfeita com algo funciona de vez em quando. Só tome cuidado para não fazer manha além da conta ou em situações sérias.
9. Usar sapato alto
Muitos homens se queixam do barulho e do incômodo do salto alto, mas eles também adoram ver como as mulheres ficam elegantes quando usam esse tipo de sapato.
10. Arrumar-se para ele
Eles adoram se sentir importantes e poder “exibir” sua parceira toda linda para os amigos.
11. Vesti-lo para ir ao trabalho
Não se trata de escolher todo dia a roupa que ele vai usar para trabalhar, mas de vez em quando dê um retoque em pequenos detalhes, por exemplo, no nó da gravata.
12. Preocupar-se com detalhes em ocasiões especiais
As mulheres têm uma memória invejável, por isso é muito fácil surpreendê-los em datas especiais. Um cartão, uma lembrancinha são sempre bem-vindos.
13. Apelidos carinhosos
Os casais geralmente costumam criar apelidos criativos como “amorzinho”, “chuchu” e tantos outros. Alguns homens gostam desse tipo de mimo, mas se certifique de usá-lo somente quando estiverem sozinhos, a não ser que ele tome a iniciativa e comece a falar em público primeiro.
14. Cenas caseiras
Você não precisa aparecer na frente dele usando um avental, estilo dona-de-casa dos anos 50, para poder seduzi-lo ao preparar uma refeição. Mas, eles gostam de ver os dotes caseiros das mulheres. É como alguns dizem: conquistar o homem “pela barriga”.
15. Lingeries sensuais
Se há algo que os deixa muito loucos é quando as mulheres usam lingeries especiais mesmo sem ter uma data comemorativa. Use-as quando você souber que vão pode ter um momento a dois naquele dia.

Fonte : Terra-Relacionamento

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sexta-feira, 1 de outubro de 2010



Recupere sua Pele após os Abusos do Verão


Você aproveitou muito o sol neste verão e esqueceu de seguir aqueles conselhos básicos como: "use filtro solar" e "não vá à praia entre 10 e 16 horas".
Se sua pele foi maltratada, agora surge a dúvida: o que fazer para recuperar esses estragos?

O dermatologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Dr.Leonardo Abrucio Neto, explica que o ideal mesmo é evitar os exageros e tomar os devidos cuidados. Mas quem não se cuidou o jeito é lidar com a pele ressecada.

O médico indica que a pessoa tome banhos rápidos e mornos e use sabonetes neutros,sem fragrâncias em pequena quantidade, principalmente nas áreas mais úmidas (axilas, genitais, mãos e pés). Lembre de não esfregar excessivamente a pele. Além disso abuse dos hidratantes. "Passe imediatamente após os banhos, com a pele ainda úmida", explica o médico. Na hora de escolher a roupa, prefira as leves, de algodão.

Se o exagero de sol foi tão grande que a pele está descascando, não há muito o que fazer, a indicação é a mesma: hidrate a pele com cremes, sobretudo após os banhos. Na hora de escolher o creme, o dermatologista indica que o hidratante seja neutro, sem fragrância. "Prefira as loções, com uréia, glicerina, dimeticone e ceramidas."

Ele lembra ainda que os óleos formam apenas uma camada, que impede a perda de água, mas não têm o poder de atrair a água para a pele, ou seja, não são a melhor opção.

Outro aliado para a recuperação é o consumo de líquido. "Água, chás gelados, água de coco e bebidas isotônicas são importantes para repor líquidos e sais minerais e para prevenir a desidratação de todo o organismo."

O médico ainda alerta: "Se observadas lesões de pele que não cicatrizam, sangramento, coceira, alteração no tamanho, na cor ou na textura de pintas e aparecimento de outras pintas ao redor da lesão inicial é necessário procurar por um médico, já que estes são alguns dos sinais de câncer de pele."

Por:
Larissa Alvarez fonte tirada de -http://vilamulher.terra.com.br

Planejamento financeiro: o fim da guerra pelo dinheiro




Por Vila Sucesso

Planejamento financeiro o fim da guerra pelo dinhe

Já foi o tempo em que a esposa ficava em casa cuidando dos filhos enquanto o marido era responsável por colocar comida na mesa e pagar as contas. Hoje os papéis destinados aos homens e mulheres são bastante parecidos.

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Os dois precisam trabalhar para garantir o sustento da família e o bom andamento da casa.

Garantir o pagamento das contas que enchem a caixa do correio todos os meses é uma tarefa que nem sempre é simples. Ainda mais quando o casal se uniu há pouco tempo e tem um montão de coisas para organizar e preparar.

Pensando em evitar brigas desnecessárias entre os casais, o Diretor Executivo de Planejamento e Finanças Pessoais da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC), Louis Frankenberg, diz que a primeira coisa a ser feita é planejamento.

Isso antes mesmo de morar junto. "Antes de qualquer coisa, é preciso que os dois tenham características e objetivos semelhantes quanto ao futuro do casamento. Cerca de 80% das relações chegam ao fim direta ou indiretamente por causa do dinheiro".

A divisão das despesas se dá de acordo com a facilidade que um ou outro tem de lidar com o dinheiro. Se o homem tem mais tato com o assunto, pega para si a responsabilidade de administrar as finanças da casa. Caso contrário, a mulher pode exercer essa função. Mas isso não significa que o cônjuge não possa participar desse processo. "A ‘panelinha’ do dinheiro deve ser administrada em conjunto. O relacionamento não funciona quando cada um segue uma determinada direção".

Frankenberg explica citando um exemplo: "Um quer comprar um automóvel. O outro quer alugar um apartamento. Não dá. Só pode fazer uma das coisas. Por isso, antes de juntar os trapos, é necessário estabelecer prioridades para evitar brigas futuras".

Para que a esposa evite gastar o dinheiro do casal com coisas que o marido acha irrelevante, ou vice-versa, o especialista sugere que o casal tenha contas individuais, para a compra de coisas pequenas, e uma conjunta. Esta deve ser usada para as despesas da casa e programas que beneficiem os dois. "Uma viagem no fim de semana, por exemplo, pode ser paga com o dinheiro da conta conjunta". O valor que cada um deve depositar nessas contas deve ser definido pelos dois. "Cada um pode reservar 10% do salário para a conta individual. Mas não há uma regra. É preciso que os dois cheguem a um consenso", declara.

Um dos grandes pontos de discórdia entre um casal é o cartão de crédito. Mas Louis tenta suavizar o problema usando o mesmo princípio da divisão de contas. "As coisas pequenas e individuais podem ser pagas com o cartão de cada um. Mas a compra de móveis para casa precisa ser feita em conjunto", diz.

Quem garante que nunca brigou por conta de dinheiro são o engenheiro Dirceu Sabino Maciel e a bancária Cassiana Maciel. Casados há seis anos, os dois se entendem muito bem sem precisar de conta conjunta ou rachar as contas no meio. "Não temos uma poupança. Cada um tem sua conta corrente e nos ajudamos na hora de pagar as despesas", explica o marido. "As contas de condomínio, luz, telefone eu assumo. A Cassiana paga a diarista. E como recebe vale-alimentação da empresa, eu complemento as despesas do supermercado", declara.

Ambos têm carro e celular e cada um paga o seu. Quando viajam, eles dividem as despesas de diferentes maneiras. Cassiana compra as passagens e Dirceu paga a hospedagem e o que mais for necessário. "Outro exemplo foi a reforma de nossa casa. Minha esposa comprou as tintas e eu paguei o pintor. Já para renovar o nosso sofá, ela escolheu o tecido eu vou ajudá-la a pagar o serviço", explica. A bancária apóia a divisão: "Dessa forma, um não se intromete na vida financeira do outro". Dirceu complementa: "Não fazemos uma soma para saber quem ganha ou perde. Simplesmente nos ajudamos e nos policiamos para que ninguém entre no vermelho".

Outro caso semelhante é o do profissional de vendas Valter Perez e da fisioterapeuta Fernanda Andrade. Casados há seis meses, eles também se ajustaram ao esquema da cooperação. "Como não recebemos no mesmo dia, decidimos programar o pagamento das nossas faturas para determinadas datas. Assim, um fica responsável pelas faturas que vencem no começo do mês e outro assume as demais", explica o marido.

Os dois possuem contas individuais e uma conta conjunta, destinada exclusivamente ao pagamento do financiamento do apartamento. "Temos o princípio de que tudo é nosso. Então separamos as contas por datas, e não por nomes. Nada impede que um pague a fatura do cartão do outro, por exemplo", conta Valter.

Mesmo com essas divisões, o especialista não dispensa o uso do caderninho para que o casal possa acompanhar os gastos realizados ao longo do mês de maneira minuciosa. "As decisões que envolvem dinheiro não podem ser tomadas de forma súbita. É preciso levar a sério esse aspecto da vida", afirma.

* Vamos nos tornar sustentavelmente econômicos?
* Educação financeira para crianças


Frankenberg aproveita para fazer uma crítica à mudança de comportamento de alguns casais atuais, que vivem somente o dia de hoje e não se preocupam em guardar dinheiro ou pensar em conjunto: "É por meio de atitudes como essas que acontecem as inadimplências, discussões e separações. A harmonia financeira num relacionamento chega ao fim justamente quando não há planejamento".

Por Juliana Falcão (MBPress) Fonte-http://www.vilamulher.terra.com.br

Como escapar da crise

Por Vila Sucesso

Como escapar da crise

Toda semana, ela fazia as unhas no salão de beleza. Pagava mensalidade na academia popular, aquela que quase todo mundo freqüenta.

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Não saia de casa sem voltar com uma sacola e, quando os amigos convidavam, não perdia uma festa ou viagem.

Mas aí, a crise bateu e na empresa onde ela trabalhava, todos os salários foram renegociados - e alguns colegas demitidos, no final do ano. Como o aluguel continuava o mesmo preço, assim como a prestação do carro e o plano de saúde, o jeito foi a catarinense Suzi Rigoto, 27 anos, botar no papel as prioridades para se reorganizar financeiramente - e honrar tudo que deve.

No primeiro mês de aperto ela apelou para o cartão de crédito. “Não tinha como pagar as coisas básicas e nem comprar presentes de Natal. A salvação do meu final de ano foi o cartão”, lembra. Em janeiro e fevereiro ela conseguiu pagar apenas o mínimo cobrado pela administradora do cartão, mas em março, acha que vai conseguir saldar toda a dívida. Suzi preferiu o cartão ao cheque por comodidade. “Nem sabia se o juro do meu banco era menor. Mas tinha pânico de ficar no vermelho, de receber ligações da minha gerente”.

Ela conseguiu recuperar um pouco da saúde financeira fazendo pequenos cortes. A manicure agora, só em ocasiões especiais. Faz a unha em casa, com apetrechos que achou numa loja de cosméticos. Trocou a academia badalada pela sala de ginástica do prédio onde mora e, tenta controlar o impulso consumista.

Roteirista, não saía de uma livraria sem pelo menos dois volumes novos. “Agora, leio livros antigos, ainda não lidos, ou pego emprestado de quem tem”, conta.

Suzi mora em São Paulo, mas tem família em Santa Catarina. Diminuiu as visitas e, quando vai para o Sul, sempre pesquisa qual a companhia de ônibus está mais barata ou tem promoção. “Na última vez que fui, economizei quase R$ 100 em passagem”, comemora.

Não é fácil ficar controlando gasto, mas Suzi aprendeu bem a priorizar as necessidades básicas, sem claro deixar de lado os mimos que adora. “O cabelo não deixei de fazer. Afinal, aparência conta no mercado de trabalho e não posso sair por aí com a raiz enorme e o cabelo com duas cores, né?”. Claro Suzi. E quem disse que cabeleireiro não é prioridade?

Por Sabrina Passos (MBPress) fonte-http://www.vilamulher.terra.com.br

Vale a pena ter mais de um cartão de crédito?

Por Vila Sucesso

Vale a pena ter mais de um cartão de crédito

Um é pouco, dois é bom, três é demais! O velho ditado cai como uma luva para responder à questão: vale a pena ter mais de um cartão de crédito?

A orientação é do educador financeiro Mauro Calil, que mostra claramente como o uso consciente de mais de um cartão pode ajudar no orçamento. Mas, quem não tiver cautela, dificilmente conseguirá escapar de uma tremenda dívida!

"A primeira providência a ser tomada por quem utiliza dois cartões de crédito é cuidar para que os prazos de vencimento da fatura tenham uma diferença de 15 dias entre um e outro".

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Além disso, diz Calil, não é somente a quantidade de cartões que deve-se levar em consideração, mas o valor da soma dos seus limites. "A recomendação é que o valor da soma dos limites dos cartões alcance, no máximo, 50% da renda líquida do usuário".

Exemplificando: se uma pessoa ganha R$ 5 mil, deve ter um limite máximo de R$ 1.250 em cada cartão. "É claro! Existem contas como IPTU, IPVA, luz, aluguel que não podem ser pagas com cartão. Se a pessoa que ganha R$ 5 mil estabelecer um limite com esse mesmo valor em cada cartão, acaba multiplicando seu poder de gasto por 2, gastando o dobro do que recebe!".

* Ganhe milhas nas compras com cartão de crédito
* Cartões: o que fazer em caso de roubo, furto ou extravio?

Bom, mas se você já utiliza mais de um cartão de crédito, não tomou esses cuidados e já se afundou em dívidas, Mauro Calil recomenda: em primeiro lugar, tire os cartões da bolsa e deixe-os em casa! E, em hipótese alguma, opte por pagar o valor mínimo da fatura, pois os juros farão a dívida crescer horrores!

"Depois disso, entre em contato com a operadora do cartão e avise que não está conseguindo pagar. Normalmente, essas empresas são abertas a negociação e, via de regra, oferecem parcelas fixas para o acerto de contas. Mas o combinado deve ser cumprido, caso contrário a dívida volta para a situação original, lá pelas alturas".

Por Adriana Cocco fonte-http://www.vilamulher.terra.com.br

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

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Toda mulher, ou quase toda, não consegue sair de casa de cara limpa. Um batonzinho ou uma sombra para dar ar mais fashion não pode faltar, não é? O bacana é que, além de deixar a gente mais bonita, a maquiagem pode fazer milagres e disfarçar algumas imperfeições.

Por mais que nossas amigas e mães digam que nosso rosto é lindo e que não há nada de errado com ele, encontramos sempre um defeito: olhos muito juntos, boca muito fina, queixo grande. Pior mesmo é quando uma espinha na testa ou no meio do nariz resolve nos acompanhar naquela balada tão esperada

Mas não precisa arrancar os cabelos ou cancelar o compromisso. Usando corretamente a maquiagem você pode disfarçar e muito essas e muitas imperfeições. Quem ensina alguns truques é a beauty stylist Jamile Chahine, da Veridica it, e a beauty artist Andrea Cassolari, do salão Ricardo Cassolari. Confira as dicas:

Deixar os lábios mais volumosos:
Use batons de cores claras e vivas, de preferência com brilho. O gloss é uma ótima opção, que deixa os lábios com aspecto mais volumoso. Evite cores escuras como o marrom, o roxo e o vinho, que tendem a diminuir ainda mais o lábio. O lápis para lábios deve ser passado de forma a extrapolar (sem exagerar) o contorno natural, para dar a impressão de que a boca é maior.

Afinar os lábios
Use corretivo ao redor da linha do lábio e refaça a linha com lápis. Depois, aplique batom, lembrando que deve ser sutil para não ficar artificial.

Aumentar o tamanho dos lábios
Desenhe o contorno natural deles com um lápis um pouco mais escuro que o batom, do lado de fora dos lábios. Esfumace o traço com um pincel e aplique o batom. Use um batom mais claro e cintilante apenas na parte central dos lábios inferiores. Pode usar gloss também.

Diminuir o tamanho dos lábios
Aplique corretivo nos lábios para apagar um pouco do contorno natural e depois preencha os lábios com batom marrom.

Aumentar os olhos
Aposte na sombra ou lápis, dos beges aos marrons. Esfumace e contorne sutilmente a base dos cílios inferiores. Prefira as cores mais claras de sombra - as escuras, dependendo de como e onde são aplicadas, tendem a diminuir o olho. Delineie os cílios superiores com tons de preto ou marrom e esfumace com sombra marrom a pálpebra superior. Use também um lápis branco na linha interna dos cílios inferiores. E curve os cílios com máscaras para cílios preta, na parte superior e inferior.

Separar os olhos
Reforce o canto externo superior e inferior com uma sombra escura. Passe lápis ou sombra (preto, cinza ou marrom) sobre as linhas internas dos cílios, somente no centro para os cantos extremos. Acentue a união dos cílios inferiores e superiores puxando a famosa "cauda de cometa". E reforce a máscara no canto extremo superior dos olhos. Use ainda cores claras de sombra na parte interna do olho perto do nariz e cores mais escuras nas pontas, dando uma puxadinha.

Diminuir os olhos
Use lápis ou sombra (preto, cinza ou marrom) para contornar a linha interna dos cílios superiores e inferiores. E faça uma maquiagem esfumaçada em tonalidades mais escuras na base dos cílios superiores.

Disfarçar olhos caídos
Aplique lápis/sombra/delineador na base dos cílios superiores. Esfumace a pálpebra superior seguindo o clássico amendoado, para cima, levantando o olhar. Deixe a parte de baixo dos olhos sem maquiagem.

Aproximar olhos separados
Esfumace o canto interno com uma sombra escura e passe lápis marrom ou preto rente aos cílios superiores e inferiores - mas somente da parte interna para o centro do olho!

Afinar o nariz
Faça uma linha com o corretivo ou a base, usando um tom mais claro que o de sua pele. Depois escureça as laterais com o pó ou o blush, dois tons mais escuro. Com um pincel macio, faça movimentos circulares para esfumaçar e igualar a cor. Dê uma pincelada na ponta para dar uma levantadinha. Importante: para o nariz parecer um pouco mais estreito, ilumine a parte mais fina do nariz e escureça as mais largas. A cor a ser usada tem que ser sutil e não parecer que a pessoa fez dois riscos marrons no nariz!

Agora que você já anotou os truques, capriche no visual e arrase nas baladas. E não esqueça: disfarce imperfeições sem exibir um efeito montado, forçado e facilmente identificado quando a mulher usa tons de base, corretivo e pó muito abaixo ou muito acima do da sua pele. "A regra é optar por produtos de acordo com os tons de pele", lembra Jamile. "Base e corretivo não devem ser aplicados mais que o necessário, sob o risco de deixar o look fake e envelhecido", completa Andrea.

Por Juliana Falcão (MBPress) fonte-http://www.vilamulher.terra.com.br

Meu amor é um homem casado


O primeiro sentimento que vem à cabeça quando se descobre um adultério é a raiva. Depois vem frustração, culpa, medo, nojo, vingança.

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E dificilmente se para pra pensar que, no meio dessa nova (ou antiga) relação do marido ou namorado, por exemplo, há outra mulher, também cheia de sentimentos e inseguranças. Não que as amantes mereçam o perdão simplesmente por também amarem, mas estar na pele delas não é tarefa fácil.

Renata ficou oito anos com um homem casado. Sonhava com o dia em que ele largaria a esposa e os filhos para começar uma vida com ela. Nem a gravidez deu jeito. "Eu nunca senti raiva da família dele. Era mais um sentimento de inveja mesmo. Queria muito estar no lugar deles", lembra. Hoje com 41 anos, ela segue a vida sozinha, criando o filho sem o nome do pai na certidão.
O amante de Renata nunca teve coragem de abandonar a vida que tinha, mas manteve falsas promessas por muito tempo. Os dois viajavam juntos, dividiam algumas noites o mesmo apartamento, bancado por ele, faziam planos.

"Levou tempo, mas percebi que era assim mesmo que ele gostava. Só às vezes, só para sair da rotina, só porque era mais nova e não fazia cobranças", lembra. E foi quando ela começou a cobrar (e até ameaçar revelar a verdade) que ele deu um basta na relação. "Ser a outra é muito difícil. Mulher nenhuma quer passar por isso, ter que esconder o homem que ama. Mas às vezes esse é o único jeito".

Silvia, 38 anos, desistiu de deixar de ser a outra. Hoje sabe que nunca conseguirá ser a oficial e já não sofre mais por isso. "Fiquei com ele às escondidas por quase 15 anos. Hoje a família dele sabe que existo, sabe do nosso filho, e vivemos todos a mesma mentira", lamenta.

Quando conheceu o amante, 17 anos mais velho, não sabia que ele era casado, mas a história real não demorou a se revelar. "Queria sair com ele, apresentar para todo mundo e não podia. Morava numa cidade pequena e ele pedia segredo", lembra. "Só fui entender tudo quando o vi, com família, filhos e até um neto, num restaurante. Achei que ia morrer. Mas lembro dele me encher de presentes e promessas. Não consegui terminar".

Essa dependência do amante é muito comum em relações às escondidas. Muito porque a figura idealizada do homem amado se sustenta bem em mentiras e promessas. Insegura, a mulher fica cada vez mais dependente - até financeiramente - desse homem e não consegue se imaginar numa relação normal.

A escritora e pesquisadora Mirian Goldenberg, autora do livro "Por que homens e mulheres traem" (BestBolso, 2010) lembra como essa "outra" é normalmente rechaçada pela sociedade. "Ela é vista como promíscua e destruidora de lares que ameaça a família monogâmica e a estabilidade conjugal. A vida e o sofrimento dela não interessam. É uma mulher estigmatizada, que o mundo difama, considerada uma prostituta que só tem interesse no dinheiro do homem casado", define.

Essa mulher, por viver normalmente escondida, quase clandestina, se torna invisível. "Ela não cumpre papéis sociais valorizados na cultura brasileira, principalmente o de esposa e de mãe". Mirian lembra, no entanto, que essa outra, apesar de não ser casada legalmente, sente-se profundamente comprometida. "É fiel ao amante e acredita que ele é fiel a ela".

Por outro lado, para elas é "melhor" ser a número dois, a outra, do que a esposa traída, enganada. "A amante tem consciência da situação que vive, enquanto a esposa acredita (ou finge acreditar), que tem uma vida familiar perfeita em que não existe espaço para outra mulher".

Em suas pesquisas, Mirian descobriu que essas relações, às escuras, são normalmente baseadas no prazer, no desejo e entendimento sexual, além de na amizade e no companheirismo. "Essas mulheres são importantes para seus amantes exatamente por estarem com eles sem vínculo obrigatório. É uma relação baseada em um pacto entre dois indivíduos que querem estar juntos sem nenhum tipo de constrangimento social".

Por Sabrina Passos (MBPress) http://www.vilamulher.terra.com.br

Aposentadoria - você está preparada?




Depois de conquistarem o mercado de trabalho, é difícil fazê-las saírem de lá! Mesmo tendo idade ou tempo de contribuição adequados para requererem a aposentadoria, muitas mulheres não imaginam viver sem trabalhar suas múltiplas jornadas, seja dentro ou fora de casa. Mas, pense bem, desacelerar o ritmo para curtir outra etapa da vida pode ser uma boa.
. E aí, preparada para se aposentar?

Segundo o IBGE, o Brasil conta com mais de 22 milhões de aposentados ou pensionistas, sendo que quase 13 milhões são mulheres. E de cada quatro aposentadas, pelo menos uma está inserida no mercado de trabalho, como apontam dados de 2008.

Para a consultora Cecília Russo Troiano, colunista aqui do Vila Sucesso, decidir qual é o momento ideal para se aposentar é bastante particular para as mulheres.

"Depende de muitas coisas. Se ela gosta ou não do que faz, se o ambiente de trabalho é bom, se o ritmo é demais acelerado. Enfim, cada um destes itens pode apressar ou retardar a parada".

Na verdade, ela diz, a aposentadoria não é mesmo fácil. Mas deve ser encarada como algo positivo, pois é também o início de um novo ciclo de vida. "Também acho que não devemos parar 100%. Buscar uma outra atividade, menos intensa, é fundamental para não parar de vez. Sentir-se útil, usar a cabeça, produzir é fundamental! E claro, curtir mais a família, buscar mais tempo para si ou para se dedicar a algum outro interesse que antes não cabia na agenda".

Como não poderia deixar de ser, a aposentadoria da mulher afeta a família toda! Esta e
uma mudança à qual todos deverão se adaptar. "O lado bom é que, na teoria, essa mulher tem mais tempo para fazer o que quiser. Com isso pode usar essas horas a seu favor ou da família. O lado ruim é que pode aparecer uma depressão, pela mudança, pelo tempo livre. Ou até pelo padrão financeiro que pode mudar", diz Cecília.

Bom, para que o processo da aposentadoria feminina corra tranquilamente, a consultora diz que este deve ser um trabalho progressivo da mulher, da família e da empresa. "Planejar é o melhor caminho. Evita rupturas bruscas, ajuda a dar sentido e a elaborar mais a saída".

Regras

De acordo com o INSS, as mulheres podem requerer a aposentadoria por idade a partir dos 60 anos. Já as trabalhadoras rurais, a partir dos 55.

* Previdência privada para mulheres
* O caminho certo para a aposentadoria rentável

O benefício pode ser solicitado por meio de agendamento prévio pelo portal da Previdência Social na Internet, pelo telefone 135 ou nas Agências da Previdência Social, mediante o cumprimento das exigências legais (idade mínima e carência, que é o tempo mínimo de contribuição que o trabalhador precisa comprovar para ter direito a um benefício previdenciário. Neste caso, de 180 contribuições).

Por Adriana Cocco fonte-http://www.vilamulher.terra.com.br


Depois de ouvir tantos relatos de mulheres frustradas com seus relacionamentos, Dan Crum, um ex-agente da CIA (agência de inteligência americana), especialista em detectar mentiras de todo tamanho e pós-graduado em Perícia Psicofisiológica para a Detecção de Fraude, resolveu criar estratégias para ajudar o sexo feminino a se precaver das mentiras dos homens.

Ele, que é autor do livro "Será que ele mente pra você" (Editora Gente),dá dicas de como enxergar os sinais e fazer a pergunta certa para pegar o mentiroso.
Dan, conhecido como "detetive dos relacionamentos", explica, por exemplo, a importância de se analisar a linguagem do corpo de um mentiroso. "Procure partes do corpo que estão ‘dormindo’ e de repente acordam se você pergunta alguma coisa", fala. Isso vale para braços ou pernas que estavam cruzadas ou paradas e, de repente, se movimentam, ao sinal de desconfiança.

Outro fator importante é observar o que o parceiro (ou até o chefe ou amigos) diz. "Quando ele não responde a questão, faz você desistir de perguntar e até se sentir culpado por perguntar, alguma coisa pode estar errada", garante Dan. "É uma tática, muito usadas pelos homens, já que as mulheres têm mais senso de culpa e, se fazem alguém se sentir mal, já pedem desculpas antes de ir atrás da resposta que buscavam".

Aprenda quando ele mente

Depois de ouvir tantos relatos de mulheres frustradas com seus relacionamentos, Dan Crum, um ex-agente da CIA (agência de inteligência americana), especialista em detectar mentiras de todo tamanho e pós-graduado em Perícia Psicofisiológica para a Detecção de Fraude, resolveu criar estratégias para ajudar o sexo feminino a se precaver das mentiras dos homens.

Ele, que é autor do livro "Será que ele mente pra você" (Editora Gente),dá dicas de como enxergar os sinais e fazer a pergunta certa para pegar o mentiroso.

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Dan, conhecido como "detetive dos relacionamentos", explica, por exemplo, a importância de se analisar a linguagem do corpo de um mentiroso. "Procure partes do corpo que estão ‘dormindo’ e de repente acordam se você pergunta alguma coisa", fala. Isso vale para braços ou pernas que estavam cruzadas ou paradas e, de repente, se movimentam, ao sinal de desconfiança.

Outro fator importante é observar o que o parceiro (ou até o chefe ou amigos) diz. "Quando ele não responde a questão, faz você desistir de perguntar e até se sentir culpado por perguntar, alguma coisa pode estar errada", garante Dan. "É uma tática, muito usadas pelos homens, já que as mulheres têm mais senso de culpa e, se fazem alguém se sentir mal, já pedem desculpas antes de ir atrás da resposta que buscavam".

Aprenda quando ele mente

Foto-Divulgação

Dan vai ainda mais longe e sugere que as mulheres, principalmente, vão atrás do que os homens estão realmente dizendo. "É importante ter habilidade de decifrar e identificar o que há por trás das respostas", diz. O especialista sugere ainda que as pessoas acreditem nas próprias dúvidas e corram atrás daquilo que pode passar de apenas uma desconfiança boba a uma super decepção.

* Traição - contratar detetive particular?
* Por que os homens mentem?

O objetivo é, claro, dar mais autoconfiança às mulheres que, munidas de informação, saberão agir melhor. Depois de ler a obra - que Dan entende como um curso - as mulheres poderão descobrir qual a pergunta mágica a se fazer para pegar um mentiroso e aprender também como ganhar o jogo da decepção que envolve uma traição. "É pelas suas decisões que seu destino é formado", garante. "Não apenas marque encontros. Investigue". fonte-http://www.vilamulher.terra.com.br

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Depressão, ou tristeza? Entrevista com o Psiquiatra Miguel Chalupe


"O homem não aceita mais ficar triste"
Uma das maiores autoridades brasileiras em depressão, o médico diz que, hoje, qualquer tristeza é tratada como doença psiquiátrica. E que prefere-se recorrer aos remédios a encarar o sofrimento
Adriana Prado

RECEITA
Chalub afirma que muitos médicos se rendem aos laboratórios farmacêuticos e Indicam antidepressivos sem necessidade.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030 – atualmente, 121 milhões de pessoas sofrem do problema. Para o psiquiatra mineiro Miguel Chalub, 70 anos, há um certo exagero nessas contas. Ele defende que tanto os pacientes quanto os médicos estão confundindo tristeza com depressão. “Não se pode mais ficar triste, entediado, porque isso é imediatamente transformado em depressão”, disse em entrevista à ISTOÉ.

"Hoje, brigar com o marido, sair do emprego, qualquer motivo é válido para se dizer deprimido. Mas o sofrimento não significa depressão"
Professor das universidades Federal (UFRJ) e Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos, porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças entre a “tristeza normal e a patológica”. Mas o despreparo dos demais especialistas não seria o único motivo do que o médico chama de “medicalização da tristeza”. Muitos profissionais se deixam levar pelo lobby da indústria farmacêutica. “Os laboratórios pagam passagens, almoços, dão brindes. Você, sem perceber, começa a fazer esse jogo.”

"Há a tendência de achar que o medicamento vai corrigir qualquer distorção humana. É a busca pela pílula da felicidade"

Istoé -
Por que tantas previsões alarmantes sobre o aumento da depressão no mundo?
Miguel Chalub -
Porque estão sendo computadas situações humanas de luto, de tristeza, de aborrecimento, de tédio. Não se pode mais ficar entediado, aborrecido, chateado, porque isso é imediatamente transformado em depressão. É a medicalização de uma condição humana, a tristeza. É transformar um sentimento normal, que todos nós devemos ter, dependendo das situações, numa entidade patológica.
Istoé -
Por que isso aconteceu?
Miguel Chalub -
A palavra depressão passou a ter dois sentidos. Tradicionalmente, designava um estado mental específico, quando a pessoa estava triste, mas com uma tristeza profunda, vivida no corpo. A própria postura mostrava isso. Ela não ficava ereta, como se tivesse um peso sobre as costas. E havia também os sintomas físicos. O aparelho digestivo não funcionava bem, a pele ficava mais espessa. Mas, nos últimos anos, a palavra depressão começou a ser usada para designar um estado humano normal, o da tristeza. Há situações em que, se não ficarmos tristes, é um problema – como quando se perde um ente querido. Mas o homem não aceita mais sentir coisas que são humanas, como a tristeza.

Istoé -
A que se deve essa mudança?
Miguel Chalub -
Primeiro, a uma busca pela felicidade. Qualquer coisa que possa atrapalhá-la tem que ser chamada de doença, porque, aí, justifica: “Eu não sou feliz porque estou doente, não porque fiz opções erradas.” Dou uma desculpa a mim mesmo. Segundo, à tendência de achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana. É a busca pela pílula da felicidade. Eu não preciso mais ser infeliz.

Istoé -
O que diferencia a tristeza normal da patológica?
Miguel Chalub -
A intensidade. A tristeza patológica é muito mais intensa. A normal é um estado de espírito. Além disso, a patológica é longa.
Istoé -
Quanto tempo é normal ficar triste após a morte de um ente querido, por exemplo?
Miguel Chalub -
Não dá para estabelecer um tempo. O importante é que a tristeza vai diminuindo. Se for assim, é normal. A pessoa tem que ir retomando sua vida. Os próprios mecanismos sociais ajudam nisso. Por que tem missa de sétimo dia? Para ajudar a pessoa a ir se desonerando daquilo.

Istoé -
Quais são os sintomas físicos ligados à depressão?
Miguel Chalub -
Aperto no peito, dificuldade de se movimentar, a pessoa só quer ficar deitada, dificuldade de cuidar de si próprio, da higiene corporal. Na tristeza normal, pode acontecer isso por um ou dois dias, mas, depois, passa. Na patológica, fica nas entranhas.
Istoé -
Ainda há preconceito com quem tem depressão?
Miguel Chalub -
Não. É o contrário. A vulgarização da depressão diminuiu o preconceito, mas criou outro problema, que é essa doença inexistente. Antes, a pessoa com depressão era vista como fraca. Hoje, as pessoas dizem que estão deprimidas com a maior naturalidade. Não se fica mais triste. Se brigar com o marido, se sair do emprego, qualquer motivo é válido para se dizer deprimido. Pode até ser que alguém fique realmente com depressão, mas, em geral, fica-se triste. O sofrimento não significa depressão. E não justifica o uso de medicamentos.

Istoé -
Os médicos não deveriam entender este processo?
Miguel Chalub -
Os médicos não estão isentos da ideologia vigente. O que acontece é: você vem ao meu consultório. Eu acho que você não está deprimido, que está só passando por uma situação difícil. Então, proponho que você faça um acompanhamento psicoterápico. Você não fica satisfeito e procura outro médico, que receita um antidepressivo. Ele é o moderno, eu sou o bobão. Para não ser o bobão, eu receito um antidepressivo logo. É uma coisa inconsciente.
Istoé -
Inconsciente?
Miguel Chalub -
Os médicos querem corresponder à demanda. Senão, o paciente sairá achando que não foi bem atendido. Receitando um antidepressivo, eles correspondem à demanda, porque a pessoa quer ser enquadrada como deprimida. Mas há a questão dos laboratórios. Eles bombardeiam os médicos.

Istoé -
A ponto de influenciar o comportamento deles?
Miguel Chalub -
Se for um médico com boa formação em psiquiatria, mesmo que não seja psiquiatra, ele saberá rejeitar isso, mas outros não conseguem. Eles se baseiam nos folhetos do laboratório. Não é por má-fé. Os laboratórios proporcionam muitas coisas. Pagam passagens, almoços, dão brindes. O médico, sem perceber, começa a fazer o jogo. Porque me pagaram uma passagem aérea ou me deram um laptop, acabo receitando o que eles estão querendo.
Istoé -
O médico se vende?
Miguel Chalub -
Sim. Por isso é que há uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibindo os laboratórios de dar brindes aos médicos. Nenhum laboratório suborna médico, não que eu saiba, nem vai chegar aqui e dizer: “Se você receitar meu remédio, vou lhe dar uma mensalidade.” Mas eles fazem esse tipo de coisa, que é subliminar. O médico acaba tão envolvido quanto se estivesse recebendo um suborno realmente.

Istoé -
Esse lobby é capaz de fazer um médico receitar certo remédio?
Miguel Chalub -
Aí é a demanda e a lei do menor esforço. Se o paciente chegar se queixando de insônia, por exemplo, o que o médico deveria fazer era ensiná-lo como dormir. Ou seja, aconselhar a tomar um banho morno, um copo de leite morno, por exemplo. Mas é mais fácil, tanto para o paciente quanto para o médico, receitar um remédio para dormir.
Istoé -
Os demais especialistas também receitam remédios psiquiátricos, não?
Miguel Chalub -
Quem mais receita antidepressivos não são os psiquiatras, são os demais especialistas. Os psiquiatras têm uma formação para perceber que primeiro é preciso ajudar a pessoa a entender o que está se passando com ela e depois, se for uma depressão mesmo, medicar. Agora, os outros, não querem ouvir. O paciente diz: “Estou triste.” O médico responde: “Pois não”, e receita o remédio. Brinco dizendo o seguinte: se você for a um clínico, relate só o problema clínico. Dor aqui, dor ali. Não fale que está chateado, senão vai sair com um antidepressivo. É algo que precisamos denunciar.

Istoé -
Os psiquiatras deveriam ser os únicos autorizados a receitar esse tipo de medicamento?
Miguel Chalub -
Não acho que seja motivo para isso. Os outros especialistas têm capacidade de receitar, desde que não entrem nessa falácia, nesse engodo.
Istoé -
Mas os demais especialistas estão capacitados para receitar essas drogas?
Miguel Chalub -
Em geral, não.

Istoé -
É comum o paciente chegar ao consultório com um “diagnóstico” pronto?
Miguel Chalub -
É muito comum. Uma vez chegou um paciente aqui que se apresentou assim: “João da Silva, bipolar.” Isso é uma apresentação que se faça? Quase respondi: “Miguel Chalub, unipolar.” É uma distorção muito séria.
Istoé -
O acesso à informação, nesse sentido, tem um lado ruim?
Miguel Chalub -
A internet é uma faca de dois gumes. É bom que a pessoa se informe. A época em que o médico era o senhor absoluto acabou. Mas a informação via Google ainda é precária. Muitas vezes, a depressão, por exemplo, é ansiedade. Mas as pessoas não querem conviver com a ansiedade, que é uma coisa desagradável, mas que também faz parte da nossa humanidade. Tenho uma paciente que disse: “Ando com um ansiolítico na bolsa. Saí de casa, me aborreci, coloco ele para dentro.” Então é isso? Se alguém me fala algo desagradável, eu tomo um ansiolítico? Isso é uma verdadeira amortização das coisas.

Istoé -
O que causa a depressão?
Miguel Chalub -
Esse é um dos grandes mistérios da medicina. A gente não sabe por que as pessoas ficam deprimidas. O mecanismo é conhecido, está ligado a uma substância chamada serotonina, mas o que o desencadeia, não sabemos. Há teorias, ligadas à infância, a perdas muito precoces, verdadeiras ou até imaginárias – como a criança que fica aterrorizada achando que vai perder os pais. As raízes da depressão estão na infância. Os acontecimentos atuais não levam à depressão verdadeira, só muito raramente. Justamente o contrário do que se imagina. Mas mexer na infância é muito doloroso. Não tem remédio para isso. Precisa de terapia, de análise, mas as pessoas não querem fazer, não querem mexer nas feridas. Então é melhor colocar um esparadrapo, para não ficar doendo, e pronto. É a solução mais fácil.
Istoé -
O antidepressivo é sempre necessário contra a depressão?
Miguel Chalub -
Quando é depressão mesmo, tem que ter remédio.

Istoé -
Há quem diga que hoje a moda é ter um psiquiatra, não um analista. O que sr. acha disso?
Miguel Chalub -
As pessoas estão desamparadas. Desamparo é uma condição humana, mas temos que enfrentá-lo, assim como o fracasso, a solidão, o isolamento. Não buscar psiquiatras e remédios. Em algum momento, isso pode ficar tão sério, tão agudo, que a pessoa pode precisar de uma ajuda, mas para que a ensinem a enfrentar a situação. Ensina-me a viver, como no filme. Não é me dar pílulas, para eu ficar amortecido.
Istoé -
O que é felicidade para o sr.?
Miguel Chalub -
A OMS tem uma definição de saúde muito curiosa: a saúde é um completo estado de bem-estar físico, mental e social. Essa é a definição de felicidade, não de saúde. Felicidade, para mim, é estar bem consigo mesmo e com o outro. Estar bem consigo mesmo é também aceitar limitações, sofrimento, incompetências, fracassos. Ou seja, felicidade também é ficar triste de vez em quando.

Miguel Chalub - possui especialização em Psiquiatria pela Escola Nacional de Saúde Pública (1964) , especialização em Neurologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1965) , especialização em Neurologia, Eletrofisiologia e Comportamento pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1966) , mestrado em Psiquiatria e Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974) e doutorado em Psiquiatria e Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979) . Atualmente é Professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Médico da Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico do Estado do Rio de Janeiro. Atuando principalmente nos seguintes temas: Psiquiatria, Psiquiatria legal, Psiquiatria criminal.
(Texto gerado automaticamente pela aplicação CVLattes) fonte-http://www.vilamulher.terra.com.br